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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Tugas, Franceses e Eslovenos vão à Copa


Ontem foi fechado o grupo de países que irão à Copa da África do Sul. A gente acaba torcendo por este ou por aquele país, devido àquelas nossas paixões encalacradas e simpatias menos explícitas. Torci pela pequena  Eslovênia contra a gigante Rússia. Os surpreendentes eslovenos foram os corajosos pioneiros na separação da Iugoslávia. Adoram futebol. Tanto que o primeiro-ministro, cumprindo promessa, engraxou as chuteiras dos seus heróis ainda no vestiário. O que classificou o país, na verdade, foi o gol marcado no jogo de ida, na casa do inimigo. E assim, essa geração eslovena vai criando uma tradição para o país.
Teremos um companheiro de língua portuguesa na Copa, os Tugas, d´Além-mar. Mas confesso que apesar da irmandade e dos três ex-corintianos na seleção (Deco, Liedson e Pepe), torci para a Bósnia. Foi o país que mais sofreu no mesmo conflito iugoslavo. Além disso, tem uma equipe rápida e com um ataque forte. Faltou ali o Ibrahimovic, que desde algum tempo optou por jogar com os suecos, que também ficaram fora da Copa.
O Uruguai, ex-campeão, conseguiu passar pela repescagem. Ótimo para o prestígio da nossa América do Sul no esporte.
E eu, claro, não iria torcer pelos nossos carrascos franceses. A Irlanda é um time valente e muito mais simpático. Porém, em Paris, a França tratou de usar o garfo para carimbar o passaporte. Na foto acima pode-se ver a mão enorme do Henry conduzindo a pelota, para a vista grossa do árbitro. É por isso que, da mesma maneira que eu defendo pontos corridos para os grandes campeonatos regionais e estatudais (mata-matas só em copas, jamais em campeonatos), eu clamo por ARBITRAGEM ELETRÔNICA. Chega de Simons, Aragões e Zé Aparecidos, que ditam o resultado de jogos e campeonatos.
Por último, a Grécia conquistou sua vaga heroicamente, jogando com chuva e a cinco graus abaixo de zero em Donetsk, na Ucrânia. E vencendo na casa do inimigo.
É, essa Copa promete...