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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Notícia da semana


Depois da grande onda odontológica que varreu o Corínthians (Dentinho, Dentão e Boquita), agora parece que o momento é sertanejo. Pois o Corínthians vendeu o Christian para a Turquia e agora, quem é que está para vir para o seu lugar? Claro, o Ralf, do Barueri. Christian e Ralf. Agora, não se sabe se o Timão quer juntar ou separar a dupla...
Tomara que a moda não pegue. Não se sabe de nenhuma dupla sertaneja que tenha emplacado nos gramados... Cada um na sua.

sábado, 17 de outubro de 2009

Frase da semana

"Que la chupen todos y sigan chupando!"
(Don Diego Armando Maradona, sin perder la ternura jamás...)

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Netscape faz 15 anos!

Quase escorrego naquele velho clichê: Parece até que foi ontem! Grande parte da moçada da minha geração conheceu a internet através dele. O velho e simpático Netscape, da Mosaic. Verdade que pouco depois, lá estava o Internet Explorer, na sua cola, azucrinando o pioneiro e líder. E ele resistiu bravamente, por uns bons anos, ao poder de fogo e à estratégia pesada de Mr. Gates.
Mas aí está: a data foi lembrada pela revista PC World, conforme abaixo:

O primeiro navegador web comercial disponível para usuários de PC em forma comercial foi lançado a 15 anos, no dia 13 de outubro de 1994. O Mosaic Netscape 0.9 introduziu uma forma totalmente diferente de os usuários terem acesso à web e serviu de base para uma ampla e rápida evolução na internet.

Quem de nós não se lembra do logotipo com o "N" em verde-azulado? E o timaozinho? Atenção, eu disse timãozinho, e não Glorioso Timão, com "T". Bem, mas essa é outra história, mais própria para a tag de esportes.
Como diria o Galvão Bueno, "tudo começou com ele...". E vamos lá: Parabéns pra você! Nesta data querida... Pena que entre nós, só seus primos, o Mozila e o Firefox aparecem para comemorar.

domingo, 4 de outubro de 2009

Bilhete ao Mano

Meu caro twitteiro Mano Menezes,
Tomo a liberdade de lhe escrever estas mal-traçadas linhas, que você provavelmente nunca lerá, mas que estão carregadas do sentimento de decepção. Não com você, nem com o time que está tentando reconstituir. Mas com o atual momento. Desta vez, quem jogou a toalha fui eu, como torcedor. Se fosse um paulista fanático, não estaria tão triste, porque vejo que a supremacia paulista dos últimos Brasileirões não deve ser abalada. Conosco fora da briga, deve dar Palmeiras ou, em caso de desastre, São Paulo. Pois é, os caras correm o risco de ser heptacampeões.
Aliás, este domingo triste e chuvoso tem tudo a ver com o acontecido. O Rubinho também deve ter jogado a toalha, ele que - também - é tão corintiano.
Como sou mano do Mano, tomo a liberdade de lhe fazer uma confidência: como o Douglas era importante, para o time, hein?
Era daquele tipo de jogador que a gente só percebe que era importante depois que sai do time.
Dos três craques que foram embora este ano, ele era taticamente o mais importante. O futebol está cheio de exemplos assim. Jogador que não aparece muito em campo, e por isso mesmo, o time cai de produção quando ele fica ausente. E a relação entre uma coisa e outra sem sempre fica clara.
Mas foi a saída dele que desmontou o Corínthians, para alegria dos adversários.
Com ele, o Ronaldo jogava lá na frente, tranquilo, porque uma hora ou outra, as bolas chegavam nela.
Dentinho e Jorge Henrique ficavam à vontade nos espaços laterais do campo, pois sabiam que para receberem um lançamento redondo era só questão de tempo.
Por mais que o Douglas parecesse jogar parado.
Por mais que ele parecesse estar desligado em campo.
Por mais que ele fosse fraco na marcação. E ainda errasse passes.
É que, mais do que armar o jogo, enfiar bolas para os atacantes ou melhorar o toque de bola, ele dava cadência ao time.
Por isso, não adianta a explosão do Edno ou a velocidade do De Federico. O Corínthians parece estar se perdendo justamente na velocidade descontrolada. Começamos partindo para cima do Goiás e do Atlético Paranaense, e não deu certo. Eles se trancaram na defesa, e exploraram nosso 4-3-3 em forma de contra-ataques. Mataram o Timão. Já contra o Coritiba e o São Paulo, quando fomos mais cautelosos, o desastre não foi tão grande. Aliás, contra o São Paulo, a mãozinha do juíz ajudou um pouquinho, né...?
Mas é isso.
Mano, quando deixamos o Douglas ir embora, não sabíamos a besteira que estávamos fazendo. Ganhamos tudo no primeiro semestre. Mas depois... arre!
No entanto, se o Edno ou o De Federico tiverem o feeling, o tempo de bola do Douglas, a cadência que ilude a marcação do inimigo, estaremos começando a reencontrar o caminho certo. O caminho para 2010.
Um abraço, boa sorte e saudações corintianas.